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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Olavo News


# entrevista com O Tio de olavo Cavalheiro

Em homenagem ao mês dos pais, a entrevista do mês de agosto será com o pai mais coruja: Pedro Cavalheiro!
Carinho, dedicação e saudade são algumas das palavras que descrevem o que vem por aí.
Espero que gostem!
Com carinho,
Patrícia Dantas
Entrevista com Pedro Cavalheiro
1. Muitos fãs sabem que o senhor é um pai muito carinhoso e dedicado. Na sua opinião, o ditado popular “Os filhos não são criados pros pais; e sim pelos pais e para o mundo.” é válido?
Resp: Todos vivemos no mundo. Se um filho não for criado para o mundo ficará inevitavelmente perdido na vida adulta. O problema com esse ditado é sua interpretação. O que é criar um filho para o mundo? É atirá-lo fora? Não. Criar um filho para o mundo é prepará-lo em todos os aspectos, o que requer muita observação e total ausência de preguiça. Costumo dizer aos casais que querem ter filhos que a paternidade e a maternidade são profissões a mais, das quais nunca nos aposentaremos e que educar não é tarefa pra preguiçoso. Criar um filho para o mundo é fazer que ele sinta profundamente que, onde quer que ele esteja, seu porto seguro, sua referência, seu clã está lá com ele. Ou seja, sua família. Mesmo morando há 400 km de distância ou até em outro continente.

2. Após a seleção, o que mudou na vida da família Cavalheiro? Como vocês fazem para matar a saudade?
Resp: Nada mudou na vida da família Cavalheiro. Continuamos tocando o barco em frente como fazíamos antes. Nossa rotina de acompanhar os filhos, por exemplo, é a mesma. Sempre acompanhamos o Olavo nos cursos, nas peças de teatro, nas apresentações, assim como acompanhamos os outros filhos em suas atividades e necessidades. Matar a saudade é a parte mais difícil. Mas damos um jeito. Nos falamos todo dia por telefone, pela Internet e quando dá vamos pro Rio de Janeiro visita-lo. Vamos tocando.

3. Quais são as vantagens e desvantagens de ser pai de um ator?
Resp: Não vejo vantagens nem desvantagens. Para o pai, a profissão do filho só faz diferença se o filho está feliz e realizado. E esse é o caso do Olavo. O que mais um pai pode querer para o filho, no aspecto profissional, além de independência, realização e felicidade?

4. O Olavo teve de amadurecer muito rápido, não é mesmo? Afinal, com apenas 17 anos, ele já era o ganhador de HSM-AS...
Resp: O Olavo sempre foi maduro pra idade e estava bem preparado pra ganhar o HSM-AS, tanto no aspecto psicológico quanto no aspecto técnico. Quando o Olavo entrou para a seleção já tinha 17 peças de teatro no currículo. Olavo fez Hamlet com 15 anos de idade, em temporada em um teatro bem modesto do bairro do Bexiga. Shakespeare escreveu a história de um príncipe com 15 anos de idade, mas normalmente é um adulto que interpreta Hamlet pela densidade do personagem e pela quantidade de texto que tem que ser decorado. Olavo com 15 anos interpretou Hamlet e recebeu elogio de crítica na Folha de São Paulo. 
Ser criado no teatro amador, desde pequeno, batendo prego em tablado, carregando cenário, fazendo de tudo um pouco na área técnica, deu ao Olavo esse componente humano que encanta quem trabalha com ele. O Olavo vê todos os que trabalham no teatro ou na produção de um filme, com os mesmo olhos: dos colegas atores, diretores e produtores ao mais simples funcionário do teatro. E isso me enche de felicidade porque, falando em educar filhos, por mais que os pais acertem, às vezes o resultado não é o esperado. Filhos são almas autônomas. Olavo é uma alma boa. Uma alma que aos cinco anos de idade, quando perguntado sobre o que queria ser quando crescesse, respondia: quando crescer vou ser ator. Olavo não se deslumbra com fama e sucesso porque sabe exatamente o que essas coisas são. Sabe que sucesso é ser feliz e que fama é mera ferramenta de trabalho.
5. Qual foi o espetáculo que o senhor mais gostou de ver, e que gostaria que o Olavo estivesse no elenco?
Resp: Quase Normal. E ele está no elenco. Sou um homem que raramente olha para o passado. Vivo o presente com muita saudade do futuro. Vi Quase Normal oito vezes e veria mais oito. É um espetáculo maravilhoso. Um teatro de ótimo texto e ótima história, bem contada e bem cantada. O elenco é de uma competência emocionante. E o Olavo está lá em sinergia plena com aquele time. O único lugar que gostarei de ver o Olavo é... sempre.

6. Em entrevista ao Olavo Cavalheiro Oficial, a Dona Sonia nos disse que, no começo, sempre dói ver as críticas relacionadas a ele. E quanto ao senhor? Como reage com estas?
Resp: Sofro menos que ela. Sou mais frio e tenho uma visão sobre críticos de arte que permitem que não me abale muito. Escrevi um artigo intitulado “Nem Zoilo, nem Ditirâmbico – A Crítica ao Crítico” sobre essa visão e publiquei no meu Blog. Leia em clicando aqui.

Mas às vezes fico chateado especialmente com os Zoilos, que são a maioria. Fico chateado com opiniões bobocas que ganham dimensão de grande coisa porque estão publicadas. Mas fico só um pouco, afinal sou humano e pai – o que é agravante. E passa logo.


O ator precisa aprender a ouvir absurdos e não se machucar porque o ator passa por isso a vida toda. Assim como precisa saber aproveitar a crítica construtiva para crescer. Vem no pacote do ofício. O Olavo vem lidando bem com isso.

7. A pergunta que não quer calar: de quem ele puxou as “piadas olavianas”? 

Resp:
Quem nasceu primeiro o Olavo ou a galalinha? Hahaha! Pronto, confessei! Puxou do pai. Mas aperfeiçoou. É brilhante esse menino! Hahaha! 

8. E pra finalizar, antes do nosso jogo rápido, uma mensagem pra todos os fãs do Olavo.

Resp:
O que é ser fã? É difícil explicar. Já uma torcida de futebol, por exemplo, é mais fácil. O torcedor torce um pouco por si mesmo porque quando o craque faz um gol, é seu próprio time que vence. Então, há um sentido de conjunto, uma energia em campo que faz com que todos os torcedores e os jogadores do time se sintam um só. Uma unidade. Mas e o fã? O que ganha o fã? Porque alguém “torce” por um artista? Talvez seja porque o artista é um pescador de almas, um semeador de sonhos e esperanças, de alegrias e escapadas para fora da realidade. De um ponto distante dela o suficiente pra que possamos olhá-la com clareza. Completamente. O artista é um despertador de emoções. E é a esse processo de vivência humana através da arte que o fã se liga ao permitir que o artista pesque sua alma.
Assim, o fã é o artista oculto, o artista do outro lado do espelho do artista. Aquele a quem a alma do artista se liga. Eu sei quem vocês são e o que vocês são porque também eu sou fã do Olavo.

Obrigado e um beijo no coração.
Jogo Rápido
  • Em uma palavra, o Olavo é... filho.
  • Um apelido engraçado que lhe fora dado... não teve apelidos engraçados.
  • Uma curiosidade sobre ele... anotar o nome de cada cidade que conhece.
  • Olavo (High School Musical – O Desafio), Arnaldo (Quando Toca O Sino) ou Clau Clau (De cabelo em pé)? Gabe (Quase Normal).
  • Uma diferença e uma semelhança entre o “Olavo Cavalheiro” e o “Olavo Setembro Cavalheiro”... Olavo é ele mesmo. Não usa máscaras. Quem conhece Olavo Cavalheiro conhece o Olavo Setembro Cavalheiro.
  • Uma música que o faz lembrar dele... agora, todas as do Gabe (Quase Normal).
  • Prefere os trabalhos na TV, no teatro ou no cinema? Todos. São trabalhos complementares. Mas o teatro tem o calor do público.   
  • Um acontecimento inesquecível... Eu fotografar o parto do Olavo.
  • Os Olavitos e Olavitas (fãs) representam pro senhor... Responsabilidade, carinho e suporte. 
  • O “Olavo Cavalheiro Oficial” é... Carinho eletrônico
  • Ser pai é... Ser mais de um, sendo um só.
Sigam: @RedeHsmBrasil 
Fonte Fotos/texto: olavocavalheirooficial
Obrigado Olavo

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